ZERO HORA 07 de outubro de 2013 | N° 17576
EDITORIAIS
Se prosperar a decisão anunciada na última sexta-feira pela Federação Nacional dos Médicos, que convocou uma paralisação nacional para esta semana, pacientes do SUS, de convênios e até mesmo de consultas particulares poderão ficar sem atendimento a partir de amanhã. O objetivo da manifestação é protestar contra a Medida Provisória 621, que já foi aprovada por uma comissão especial do Congresso, e que retira dos Conselhos Regionais de Medicina a prerrogativa de emitir registro provisório para os integrantes do programa Mais Médicos, repassando esta atribuição ao Ministério da Saúde.
A queda de braço entre o governo e as entidades de classe em torno do polêmico programa pode, mais uma vez, trazer prejuízos irreparáveis à população, especialmente aos pacientes que dependem do sistema público de saúde. Para os doentes, o que menos importa é saber quem tem mais legitimidade nesse embate sem tréguas. As pessoas querem é ser atendidas, querem receber tratamento digno e remédios para seus males.
Uma paralisação neste momento só causará revolta e indignação. E dificilmente trará apoio popular às entidades de classe, que, embora tenham o direito de defender suas prerrogativas, poderiam fazê-lo sem prejudicar os pacientes. A proposta de suspensão dos trabalhos prevê atendimento para os casos de urgência e emergência, mas este é um critério que só serve aos profissionais. Para os pacientes, inexiste esta gradação. Suas doenças e suas dores sempre são as piores.
O desejável, no caso, é que os médicos façam valer seu direito de protestar e de pressionar os parlamentares sem transformar os pacientes em reféns de suas causas. Melhor ainda se o conflito puder ser resolvido com diálogo.
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Se prosperar a decisão anunciada na última sexta-feira pela Federação Nacional dos Médicos, que convocou uma paralisação nacional para esta semana, pacientes do SUS, de convênios e até mesmo de consultas particulares poderão ficar sem atendimento a partir de amanhã. O objetivo da manifestação é protestar contra a Medida Provisória 621, que já foi aprovada por uma comissão especial do Congresso, e que retira dos Conselhos Regionais de Medicina a prerrogativa de emitir registro provisório para os integrantes do programa Mais Médicos, repassando esta atribuição ao Ministério da Saúde.
A queda de braço entre o governo e as entidades de classe em torno do polêmico programa pode, mais uma vez, trazer prejuízos irreparáveis à população, especialmente aos pacientes que dependem do sistema público de saúde. Para os doentes, o que menos importa é saber quem tem mais legitimidade nesse embate sem tréguas. As pessoas querem é ser atendidas, querem receber tratamento digno e remédios para seus males.
Uma paralisação neste momento só causará revolta e indignação. E dificilmente trará apoio popular às entidades de classe, que, embora tenham o direito de defender suas prerrogativas, poderiam fazê-lo sem prejudicar os pacientes. A proposta de suspensão dos trabalhos prevê atendimento para os casos de urgência e emergência, mas este é um critério que só serve aos profissionais. Para os pacientes, inexiste esta gradação. Suas doenças e suas dores sempre são as piores.
O desejável, no caso, é que os médicos façam valer seu direito de protestar e de pressionar os parlamentares sem transformar os pacientes em reféns de suas causas. Melhor ainda se o conflito puder ser resolvido com diálogo.
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