Tentativa de assalto deixa segurança e menino de 9 anos mortos - FOLHA.COM. 16/03/2012 - 13h15
Um menino de nove anos e um segurança de 52 morreram na tarde de ontem em uma tentativa de assalto na região do Grajaú, na zona sul de São Paulo. Um ex-policial militar de 20 anos também ficou ferido. Ninguém foi preso.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), João Celestino da Cruz e o ex-PM estavam em um Monsa azul e faziam a escolta de um caminhão carregado de cerveja quando foram abordados. Eles tinham acabado de fazer uma entrega e o recolhimento de dinheiro de um estabelecimento na avenida São Paulo.
De acordo com a polícia, o ex-PM, que não teve o nome informado, contou que os criminosos desceram de um Stilo vinho, armados e encapuzados e abordaram ele e Cruz ainda no Monsa. Cruz estava armado e teria feito um movimento brusco, o que provocou os disparos dos assaltantes, segundo ele.
Cruz foi atingido por três tiros, sendo dois no abdômen e um na região da axila direita. O ex-PM foi atingido por cinco tiros no braço esquerdo, três no braço direito e três na perna direita. Os dois foram socorridos e encaminhados ao Hospital Geral do Grajaú, mas Cruz não resistiu aos ferimentos e morreu.
O garoto João Gabriel Silva Lima, 9, estava em um ponto de ônibus da região com o pai quando ocorreu o tiroteio e também foi atingido por tiros. A secretaria afirmou que ele foi encaminhado ao hospital, mas morreu.
Os criminosos fugiram. No Monsa foram apreendidas munições de calibre 38 e 32, um revólver calibre 38, certificado de registro de arma de fogo, uma carteira de agente penitenciário falsa e um distintivo de escolta penitenciária. Não foi informado, porém, a quem pertencia os objetos.
O caso foi registrado no 101º DP (Jardim das Embuias) e deverá contar com o assessoramento do DHPP (Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa).
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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