CORREIO DO POVO, 29/10/2013 12:53
Polícia vai investigar causa da morte de bebê em hospital de Porto Alegre. Técnica em enfermagem teria aplicado alimento na veia da criança por engano
Polícia vai investigar causa da morte de bebê em hospital de Porto Alegre
Crédito: Tarsila Pereira
A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar a morte de um bebê na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do Hospital Fêmina, em Porto Alegre. Um laudo do Departamento Médico Legal (DML) deve apontar a causa do óbito, que ocorreu na manhã de segunda.
A menina era uma prematura extrema, que estava internada há cerca de 40 dias, e recebeu alimentação pelo acesso venenoso, destinado à medicação, ao invés da sonda específica. A técnica de enfermagem, responsável pelo procedimento, já foi afastada temporariamente pela direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que instaurou uma sindicância interna.
O gerente de internação do Hospital Fêmina, Sérgio Galbinski, explicou que a própria funcionária percebeu imediatamente o engano no procedimento e acionou seus superiores, sendo prestado o atendimento médico para a situação da criança. Ele afirmou que a sindicância não tem prazo de encerrar o trabalho investigativo e que será preciso apurar se o óbito tem relação com o erro da funcionária ou até com o quadro de saúde do bebê. “Lamentamos a morte da criança e estamos prestando apoio à família, inclusive com psicóloga e assistente social”, observou.
O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) abriu um processo administrativo para também apurar a ocorrência. O presidente da entidade, Ricardo Rivero, avaliou que não pode ser responsabilizada apenas a funcionária. “Demitir não é a solução quando o problema é falta de pessoal”, afirmou, explicando que o corpo de enfermagem estaria sobrecarregado em suas atividades. Ele lembrou que o Coren-RS já havia notificado extra-judicialmente o problema no início deste mês à direção do Hospital Fêmina, sem que tivesse resposta. “Foi uma tragédia anunciada”, afirmou.
Ricardo Rivero recordou ainda que o Coren-RS tem cobrado providências desde abril deste ano, quando a fiscalização do recebeu denúncia sobre sobrecarga de trabalho e horas extras do pessoal de enfermagem, tendo visitado a instituição por duas vezes. Ele entende que o desempenho das atividades acaba sendo prejudicado. O gerente de internação do Hospital Fêmina, Sérgio Galbinski, rebateu as denúncias e considerou adequado o número de funcionários para o atendimento de pacientes, com base no que está previsto.
Polícia vai investigar causa da morte de bebê em hospital de Porto Alegre. Técnica em enfermagem teria aplicado alimento na veia da criança por engano
Polícia vai investigar causa da morte de bebê em hospital de Porto Alegre
Crédito: Tarsila Pereira
A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar a morte de um bebê na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do Hospital Fêmina, em Porto Alegre. Um laudo do Departamento Médico Legal (DML) deve apontar a causa do óbito, que ocorreu na manhã de segunda.
A menina era uma prematura extrema, que estava internada há cerca de 40 dias, e recebeu alimentação pelo acesso venenoso, destinado à medicação, ao invés da sonda específica. A técnica de enfermagem, responsável pelo procedimento, já foi afastada temporariamente pela direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que instaurou uma sindicância interna.
O gerente de internação do Hospital Fêmina, Sérgio Galbinski, explicou que a própria funcionária percebeu imediatamente o engano no procedimento e acionou seus superiores, sendo prestado o atendimento médico para a situação da criança. Ele afirmou que a sindicância não tem prazo de encerrar o trabalho investigativo e que será preciso apurar se o óbito tem relação com o erro da funcionária ou até com o quadro de saúde do bebê. “Lamentamos a morte da criança e estamos prestando apoio à família, inclusive com psicóloga e assistente social”, observou.
O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) abriu um processo administrativo para também apurar a ocorrência. O presidente da entidade, Ricardo Rivero, avaliou que não pode ser responsabilizada apenas a funcionária. “Demitir não é a solução quando o problema é falta de pessoal”, afirmou, explicando que o corpo de enfermagem estaria sobrecarregado em suas atividades. Ele lembrou que o Coren-RS já havia notificado extra-judicialmente o problema no início deste mês à direção do Hospital Fêmina, sem que tivesse resposta. “Foi uma tragédia anunciada”, afirmou.
Ricardo Rivero recordou ainda que o Coren-RS tem cobrado providências desde abril deste ano, quando a fiscalização do recebeu denúncia sobre sobrecarga de trabalho e horas extras do pessoal de enfermagem, tendo visitado a instituição por duas vezes. Ele entende que o desempenho das atividades acaba sendo prejudicado. O gerente de internação do Hospital Fêmina, Sérgio Galbinski, rebateu as denúncias e considerou adequado o número de funcionários para o atendimento de pacientes, com base no que está previsto.
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