por Adriana Thoma*
A compatibilidade nem sempre é fácil e, para que alguém receba o transplante, outra família, a do doador, sofre pela perda de alguém querido. Alguns órgãos, porém, podem ser doados por pessoas vivas, como é o caso de um rim.
Para quem tem insuficiência renal crônica, a diálise ou transplante não são cura, apenas tratamentos. Porém, a diálise, com o tempo, traz consequências importantes enquanto o transplante é uma alternativa bem mais eficaz.
A maioria de nós nasce com dois rins, que juntos exercem 100% da função renal. A retirada de um deles para doar a um paciente que não tem mais nenhum faz com que essa função caia para 50%.
No entanto, em poucos meses o rim remanescente atinge de 70% a 80% da função, o que já é suficiente para alcançar a faixa de normalidade. Os médicos afirmam que essa cirurgia é muito tranquila para o doador, que poucos dias depois da cirurgia recebe alta definitiva.
Muitos gostariam de ser doadores, mas nem sempre são compatíveis e apenas pessoas da família podem doar. Nos últimos anos, venho pensando em propor aos médicos a criação de uma organização de familiares dispostos a doar de forma “cruzada”. O que isso significa? Se eu não sou compatível com a pessoa da minha família, mas meu rim serve para outro que está na fila, faço a doação e meu familiar pode receber de outro que faça parte desse grupo. Isso não acabará com a fila, mas certamente a diminuirá, sem contar que as chances de o transplante ser bem-sucedido, sendo o órgão de um doador vivo, aumentam muito. Mas para isso serão necessárias autorização judicial e, talvez, alguma lei que assegure o direito de sermos doadores em vida.
Meu sangue é tipo A. E estou disposta a doar a alguém que precise!
A compatibilidade nem sempre é fácil e, para que alguém receba o transplante, outra família, a do doador, sofre pela perda de alguém querido. Alguns órgãos, porém, podem ser doados por pessoas vivas, como é o caso de um rim.
Para quem tem insuficiência renal crônica, a diálise ou transplante não são cura, apenas tratamentos. Porém, a diálise, com o tempo, traz consequências importantes enquanto o transplante é uma alternativa bem mais eficaz.
A maioria de nós nasce com dois rins, que juntos exercem 100% da função renal. A retirada de um deles para doar a um paciente que não tem mais nenhum faz com que essa função caia para 50%.
No entanto, em poucos meses o rim remanescente atinge de 70% a 80% da função, o que já é suficiente para alcançar a faixa de normalidade. Os médicos afirmam que essa cirurgia é muito tranquila para o doador, que poucos dias depois da cirurgia recebe alta definitiva.
Muitos gostariam de ser doadores, mas nem sempre são compatíveis e apenas pessoas da família podem doar. Nos últimos anos, venho pensando em propor aos médicos a criação de uma organização de familiares dispostos a doar de forma “cruzada”. O que isso significa? Se eu não sou compatível com a pessoa da minha família, mas meu rim serve para outro que está na fila, faço a doação e meu familiar pode receber de outro que faça parte desse grupo. Isso não acabará com a fila, mas certamente a diminuirá, sem contar que as chances de o transplante ser bem-sucedido, sendo o órgão de um doador vivo, aumentam muito. Mas para isso serão necessárias autorização judicial e, talvez, alguma lei que assegure o direito de sermos doadores em vida.
Meu sangue é tipo A. E estou disposta a doar a alguém que precise!
PROFESSORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
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