SAÚDE AMPLIADA. A ideia é aumentar o número de vagas nos próximos três anos, até a Copa - ANDRÉ MAGS, ZERO HORA 08/12/2011
Nos próximos três anos, um aumento no número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá dar fôlego para o atendimento de saúde na Capital. O anúncio das novas vagas deverá ser feito amanhã pela prefeitura, durante a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Porto Alegre.
Até a Copa do Mundo de 2014, a cidade poderá contar com mais de mil novos leitos para o SUS. Desde o início do ano, a Secretaria Municipal da Saúde trabalha em um projeto de ampliação do setor, que sofre com a superlotação, especialmente das emergências. Na metade de 2011, portarias do Ministério da Saúde impulsionaram o projeto ao prever o financiamento desses leitos, destacou o secretário adjunto da Saúde da Capital, Marcelo Bósio.
Os locais que receberão as novas vagas ainda não estão definidos. O assunto será debatido hoje, em uma reunião técnica com o ministério. Amanhã, poderá ser divulgado um cronograma de implantação. O secretário adjunto confirma que há espaço físico para a ampliação de vagas do SUS:
O Sindicato Médico do RS (Simers) considera a pressão da Copa do Mundo como um combustível do projeto.
– Uma pesquisa do comitê da Fifa apontou que Porto Alegre precisaria de pelo menos mais 1,4 mil leitos, incluindo UTIs. Esses mil leitos com certeza têm de ser saudados – disse Clarissa Bassin, diretora do Simers.
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
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