Nas ilhas, é necessário chegar cedo. Sem distribuição de fichas, pacientes fazem filas para consultar - CORREIO DO POVO, 03/10/2011
As duas unidades de atendimento localizadas nas ilhas de Porto Alegre não funcionam com a distribuição de fichas para atendimento médico. Isso significa que os moradores não precisam passar a madrugada em frente aos postos. O atendimento se dá por ordem de chegada. Os cerca de 8,3 mil moradores do bairro Arquipélago dispõem das unidades Estratégia Saúde da Família da Ilha da Pintada e da Ilha dos Marinheiros, que atuam basicamente na prevenção de doenças e no atendimento dos casos de baixa complexidade.
Diferentemente do que ocorre na maioria das unidades de Porto Alegre, em que em alguns casos é necessário passar mais de 12 horas esperando, os moradores chegam uma ou duas horas antes do início do funcionamento, sempre às 8h.
O principal problema acaba sendo mesmo o tempo que é necessário esperar para ser atendido. "Às vezes, fico de duas a três horas aguardando o médico chamar", contou Érica da Silva, que estava com a filha Ana Clara, de 1 ano. Os moradores relataram que o movimento é sempre maior nas segundas-feiras.
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
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