Agnelo decreta situação de emergência na saúde do DF - FOLHA ONLINE, DE BRASÍLIA - 01/01/2011
Para ter mais recursos e driblar a burocracia para aplicar verbas, o novo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), decretou na tarde deste sábado situação de emergência na saúde pública.
Agnelo também assinou outros quatro decretos, ente eles o que exonera os mais de 15 mil ocupantes de cargos comissionados (sem concurso) e o dá prazo de mais cinco dias úteis para conclusão das concorrências públicas iniciadas no governo tampão de Rogério Rosso (PMDB).
O recém-empossado secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, anunciou que, com a situação de emergência, haverá mais recursos materiais e humanos à disposição da Secretaria de Saúde. Também será possível assinar contratos emergenciais e repor recursos orçamentários com mais facilidade. O GDF vai poder ainda comprar medicamentos e equipamentos sem licitação.
Agnelo também decidiu demitir da máquina pública pessoas ligadas às administrações anteriores. Por isso, demitiu 95% dos 18,5 mil servidores comissionados e prometeu reduzir à metade o número de ocupantes em cargos de confiança.
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
domingo, 2 de janeiro de 2011
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