sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FRIO AGRAVA SUPERLOTAÇÃO NAS EMERGÊNCIAS

CORREIO DO POVO 23/08/2013 12:39

Frio agrava superlotação nas emergências de Porto Alegre. Apenas casos mais graves são atendidos nos principais hospitais da Capital



A chegada de uma nova onda de frio ao Rio Grande do Sul fez com que os hospitais de Porto Alegre registrassem, nesta sexta-feira, mais um dia de superlotação nas emergências. O atendimento nas instituições de saúde da Capital teve de ser realizado de forma restrita. Ou seja, apenas os casos mais graves estavam sendo recebidos.

Pela manhã, no Hospital de Clínicas (HCPA), 127 pacientes estavam na área adulta em um local para 49 vagas.
Na área pediátrica, havia 12 crianças para 9 leitos. A enfermeira Ana Valéria, do setor de emergência, informou que no setor verde da unidade foram colocadas 30 cadeiras para o atendimento dos pacientes que eram examinados. A partir do diagnóstico da equipe médica, eles eram encaminhados para as unidades de pronto atendimento da Bom Jesus e da Vila Cruzeiro.

Outro hospital que também estava superlotado era o Nossa Senhora da Conceição, na zona Norte. A emergência adulta estava com 120 pessoas para 50 leitos. Já o setor de pediatria, estava com oito crianças para 14 vagas. A direção da instituição esclarece que apesar da situação, o setor de emergência não será fechado e continuará atendendo à população.

O Hospital São Lucas da PUC/RS também apresentava superlotação, com 33 pacientes para 13 leitos. Na área pediátrica, o São Lucas estava com cinco crianças para seis vagas disponíveis. A administração destaca que nas últimas duas semanas, a média de pacientes na emergência adulta tem se mantido na média de 25 a 30 pessoas.

No Hospital Santa Clara, que pertence ao Complexo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, a emergência que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tinha 25 pessoas para 26 leitos. No Hospital Dom Vicente Scherer, que presta atendimento a convênios e particulares, havia 14 pacientes para 14 vagas.

Nos quatro hospitais que atendem pacientes de Porto Alegre e da região Metropolitana, a orientação era de que se os casos não fossem graves que a população procurasse as unidades de pronto-atendimento ou postos de saúde.


Fonte: Cláudio Isaías / Correio do Povo

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