segunda-feira, 24 de outubro de 2011

REDE DE UTIs É INSUFICIENTE

Secretaria admite que rede de UTIs é insuficiente - ZERO HORA 24/10/2011

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) admite que a quantidade de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para bebês recém-nascidos ainda não é suficiente para dar conta de toda a demanda. Conforme o titular da pasta, Ciro Simoni, quando não é possível encontrar vagas em hospitais credenciados pelo SUS, a secretaria pode até comprar vagas em instituições privadas – mas elas também costumam estar sujeitas a lotações.

– O problema com as UTIs neonatais é que os pacientes podem ficar até um, dois meses internados. Estamos trabalhando, aumentando a quantidade de leitos, mas ainda não é o suficiente – afirma Simoni.

O secretário informou que, como não havia expediente ontem, não seria possível dar informações precisas sobre o mapa das UTIs neonatais no Estado. De acordo com os registros disponíveis no site da própria secretaria, porém, observa-se que o Estado conta com pelo menos 368 leitos para recém-nascidos de alto risco vinculados ao SUS. Desses, 41% estão localizados em Porto Alegre. Em comparação, a região mais ao sul do Estado, de onde partiu a ambulância com a gestante, fica com perto de 6% dessa estrutura nos municípios de Rio Grande e Pelotas.

Simoni afirma que, em determinados momentos, praticamente toda a rede pública de UTIs se encontra ocupada por pacientes de risco. Nesse caso, a exemplo do enfrentado pela gestante de Santa Vitória do Palmar, a saída é uma longa viagem ou a compra de ou leito particular por parte do Estado. Simoni afirma que não tinha detalhes do caso de Elisiane, mas afirmou que deu autorização para deslocamento ou aquisição de vaga.

– Não havia vaga em Pelotas, Rio Grande, nem em Porto Alegre – revelou o secretário.

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