MEDICAMENTOS. Justiça liberta 20 presos na operação - MARIELISE FERREIRA | ERECHIM, 19/05/2011
A Justiça Federal de Erechim negou na tarde de ontem o pedido de sequestro de bens dos envolvidos no caso de fraude aos medicamentos, e muitos dos suspeitos presos na segunda-feira pela Operação Saúde já foram soltos.
O pedido da Polícia Federal visava a preservar os bens dos suspeitos, para uma eventual reparação de danos. A decisão do juiz Luiz Carlos Cervi, da Justiça Federal de Erechim, foi de negar o pedido.
Até a noite de ontem, a Justiça Federal de Erechim emitiu mais de 20 alvarás de soltura de pessoas presas em todo o país pela Operação Saúde.
Os alvarás foram enviados para cumprimento da ordem em Passo Fundo e outros presídios do país, onde estão detidos os suspeitos de envolvimento na fraude presos a partir de segunda-feira. Alguns deles foram liberados mediante habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça e outros por revogação da prisão temporária.
Como o objetivo das prisões era a coleta de provas, uma vez que os suspeitos já prestaram depoimento à polícia e já foram apreendidos os documentos solicitados pela Polícia Federal, a Justiça não vê mais motivos para manter os suspeitos presos.
Na tarde de ontem, sete suspeitos que estavam presos foram soltos após prestarem depoimento à Polícia Federal.
Entre os presos soltos estão Maristela Três Filipetto, Adriano Folador e Fábio Filipetto. Eles devem responder ao processo em liberdade. Os casos estão sendo analisados um a um pela Justiça.
O empresário Dalci Filipetto e o filho dele, Cássio Filipetto, que se entregou à polícia na manhã de ontem, continuam no Presídio de Passo Fundo.
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
IMPUNIDADE - JUSTIÇA LIBERTA PRESOS ENVOLVIDOS NA FRAUDE DOS MEDICAMENTOS
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