SAÚDE EM RISCO. Municípios podem perder ambulâncias - ZERO HORA 20/05/2011
A Secretaria Estadual de Saúde ameaçou recolher ambulâncias destinadas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em cinco municípios caso os prefeitos não coloquem os veículos em funcionamento. No início de abril, 49 municípios estavam com as ambulâncias paradas.
De acordo com o secretário da Saúde, Ciro Simoni, entre os municípios que tinham veículos parados em abril apenas cinco cidades ainda não resolveram a situação: São Sebastião do Caí, Capão do Leão, Chuí, Jaguarão e Pinheiro Machado.
Contrapontos
João Quevedo, prefeito de Capão do Leão: Buscamos uma solução, mas falta recurso. Programas como o Samu precisam ser terceirizados.
Hamilton Lima, prefeito de Chuí: Temos dificuldade de contratação de pessoal e na regulação do sistema.
Celso Caetano, secretário-adjunto de Saúde de Jaguarão: Estamos com dificuldade para fazer a contratação de pessoal.
Luiz Fernando Leivas, prefeito de Pinheiro Machado: O repasse é insuficiente para os custos. Estamos estudando como vamos contratar esse pessoal.
Darci Lauermann, prefeito de São Sebastião do Caí:Queremos garantia de que vamos receber o repasse do Estado. Não adianta iniciar um programa e não poder pagar.
No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
SAMU - AMBULÂNCIAS PODEM SER RECOLHIDAS POR FALTA DE RECURSOS MUNICIPAIS
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