No Brasil, a saúde pública é tratada com descaso, negligência e impostos altos em remédios e tudo o que faz bem à saúde. Médicos e agentes da saúde são poucos e mal pagos; As pessoas sofrem e morrem em filas, corredores de ambulatórios e postos de saúde; As perícias são demoradas e burocracia exagerada; Há falta de leitos, UTI, equipamentos, tecnologia, hospitais e postos de saúde apropriados para a demanda; A impunidade da corrupção desvia recursos e incentiva as fraudes.
terça-feira, 31 de maio de 2011
EMERGÊNCIAS SUPERLOTADAS
Cinco emergências estão superlotadas na Capital. Alguns hospitais atendem com mais do que o dobro e até o triplo da capacidade - ZERO HORA 31/05/2011
Pelo menos cinco emergências estão superlotadas e outras três estão lotadas nesta terça-feira, na Capital. Um dos casos mais graves é o do Hospital Conceição, que atende 166 pacientes em 50 leitos, ou seja, mais de três vezes a sua capacidade.
Pelo menos outros quatro hospitais trabalham com mais do que o dobro do número recomendado. São eles: o Hospital de Clínicas, que atende 114 pacientes em 49 vagas, o São Lucas, da Pucrs, que tem 43 adultos para 15 vagas, o Dom Vicente Scherer e o Hospital Santa Clara, ambos do complexo Santa Casa, com 21 pacientes para 10 vagas e 28 para 12, respectivamente. Devido à superlotação, a emergência do hospital Dom Vicente Scherer está fechada desde a noite de segunda-feira.
O Hospital Ernesto Dornelles está restringindo os atendimentos a casos de urgência para que não ocorra superlotação. As duas únicas emergências que têm vagas são as dos Hospitais Moinhos de Vento e Mãe de Deus.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Sou da opinião que todos os Hospitais no Brasil deveriam ter, obrigatoriamente, uma ala bem ampla (uma espécie de ginásio) para atendimentos de emergência, com vários leitos separados por divisórias, ambulatório e uma UTI especial. Hoje se verifica que as emergências ficam em salas pequenas, restritas, de condições desumanas, de superlotação rápida e de difícil locomoção dos operadores da saúde. Além disto, os governantes deveriam rever a política salarial deste operadores que não condiz com a importância dos serviços prestados, além de resolver judicialmente as questões de greve para manter estas unidades de emergência em funcionamento. Outra questão é o envolvimento dos médicos formados pelas Universidades Públicas que deveriam fazer residência obrigatória nestas emergências, como contrapartida do ensino e formação patrocinados pelo dinheiro público.
SÓ PODE SUPERLOTAR - Veja o número de leitos para o SUS. Hospitais de Porto Alegre, segundo especial de Zero Hora:
- Ernesto Dorneles - 8 leitos
- Presidente Vargas - 10 leitos
- Santa Casa Vicente Scherer - 10 leitos
- Santa Casa - Santa Clara - 12 leitos
- Santa Casa - Santo Antonio - 13 leitos
- São Lucas - 15 leitos
- Moinhos de Vento - 18 leitos
- Mãe de Deus - 21 leitos
- Clínicas - 49 leitos
- Hospital Conceição - 50 leitos
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